Faz quase 4 anos que me inscrevi na Formação Básica do @institutoborborema , um curso que, apesar do “básico” no nome, é bastante exigente. De acordo com os idealizadores, a formação funciona como um primeiro passo rumo às verdadeiras bases educacionais, tendo como foco o domínio da linguagem.
Apesar do pedido explícito dos professores para que o aluno crie uma rotina de estudos de modo que venha a cumprir o programa completo em tempo razoável, minha realidade me impôs outro ritmo. Houve o mestrado, depois veio a pandemia, o trabalho como professora, a mudança de casa, o casamento, a primeira filha. Desculpas? Talvez sim…Mas talvez seja só eu aprendendo a estudar na justa medida de minha vocação, algo que também é ensinado no curso pelo professor Caio Perozzo.
O fato é que não abandonei as aulas ao longo dos anos e é bonito de ver como muitas vezes o conteúdo de uma aula assistida “aleatoriamente”, numa vaguinha de tempo entre a soneca da bebê e o preparo do jantar, vem a coincidir com o evangelho do dia, ou com alguma questão que esteja considerando então mais detidamente. Não sei bem explicar, mas sinto como se a decisão de seguir estudando venha sendo sempre validada pela Providência e a formação, que parece descontinuada, ganha novo brilho e ares místicos. É como um afago no coração dessa mãe e esposa chamada a abraçar a realidade familiar entendendo-a como meio de sua realização intelectual e não como empecilho. No artigo Félicité falo mais sobre isso.
Se você vai ter filhos você precisa estudar na medida que você precisa de instrumentos intelectuais para educar os seus filhos (…) você precisa ser a personalidade mais digna de ser imitada possível, pra que seu filho queira te imitar e queira ser uma pessoa de fato integra, boa e que mereça o céu. A medida da sua vocação é a medida do seu estudo.
Caio Perozzo
